<i>Renault/Cacia</i> com medo da luta
O PCP está solidário com Manuel Chaves, dirigente sindical e membro da Comissão de Trabalhadores da Renault/Cacia, que foi por duas vezes impedido de entrar na empresa (nos dias 1 e 8 de Abril) quando se preparava para assumir as funções para as quais foi eleito. Para a Comissão Concelhia de Aveiro do Partido, estas atitudes são «claramente atentatórias do exercício dos direitos sindicais e profissionais que assistem aos trabalhadores portugueses». Mais grave se torna quando o trabalhador em causa é dirigente sindical e membro de Comissões de Trabalhadores, para os quais foi eleito democraticamente pelos seus colegas profissionais.
Esta postura da empresa choca, aliás, com o que está plasmado na Constituição da República Portuguesa e no próprio Código do Trabalho. Além de representar uma clara violação da legalidade, reflecte uma postura «não apenas revanchista face ao processo de luta recentemente desenvolvidas pelos trabalhadores da empresa, mas também de clara hostilidade e afronta à vida democrática e às organizações de trabalhadores».
Os comunistas recordam, porém, que esta medida se insere num conjunto recorrente de «medidas tomadas pela administração decorrentes da sua intenção de explorar os trabalhadores a seu bel-prazer, que consistem em diversos atropelos, ilegalidades e arbitrariedades no que concerne às lutas recentemente desenvolvidas». O Sindicato dos Metalúrgicos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, do qual o trabalhador em causa é dirigente, já participou o caso à Autoridade para as Condições de Trabalho.
Esta postura da empresa choca, aliás, com o que está plasmado na Constituição da República Portuguesa e no próprio Código do Trabalho. Além de representar uma clara violação da legalidade, reflecte uma postura «não apenas revanchista face ao processo de luta recentemente desenvolvidas pelos trabalhadores da empresa, mas também de clara hostilidade e afronta à vida democrática e às organizações de trabalhadores».
Os comunistas recordam, porém, que esta medida se insere num conjunto recorrente de «medidas tomadas pela administração decorrentes da sua intenção de explorar os trabalhadores a seu bel-prazer, que consistem em diversos atropelos, ilegalidades e arbitrariedades no que concerne às lutas recentemente desenvolvidas». O Sindicato dos Metalúrgicos de Aveiro, Viseu, Guarda e Coimbra, do qual o trabalhador em causa é dirigente, já participou o caso à Autoridade para as Condições de Trabalho.